Fotógrafo Brasileiro Brilha em Concurso da ONU com Ensaio sobre Candomblé

Fotos: André Fernandes / Ecolint / Mai Katz

Arte que conecta cultura e ancestralidade

O fotógrafo brasileiro André Fernandes conquistou o mundo ao ser premiado no Concurso Internacional de Arte para Artistas Minoritários, promovido pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). A cerimônia de premiação acontece nesta terça-feira, 26 de novembro, às 15h (horário de Brasília), no Centro de Artes da Escola Internacional de Genebra (Ecolint), na Suíça.

Com o ensaio intitulado “Orixás”, Fernandes recebeu uma menção honrosa que destacou seu trabalho entre artistas de diversos países. A obra, criada em 2014 no Terreiro Ilê Axé Alaketu, retrata com sensibilidade as vestes, adornos e elementos rituais do Candomblé, conectando os praticantes à sua ancestralidade e espiritualidade.

Representando o Brasil e exaltando a cultura afro-brasileira

“É uma honra imensa representar a Bahia e o Brasil em um evento tão relevante para os direitos humanos. Esse reconhecimento vai muito além de mim; é uma chance de dar visibilidade à beleza do Candomblé e preservar nossas memórias ancestrais”, afirmou o fotógrafo.

Fernandes embarca em uma intensa programação cultural e institucional em Genebra, que vai de 25 de novembro a 1º de dezembro. Durante esse período, ele participará da abertura de uma exposição coletiva com os artistas premiados, lançamento de um catálogo exclusivo da premiação e debates sobre arte, cultura e direitos humanos.

Um olhar global sobre a arte e a inclusão

Um dos momentos mais marcantes será a participação de Fernandes na 17ª Sessão do Fórum das Nações Unidas para Minorias, realizada no Palácio das Nações. Para ele, o evento é uma oportunidade única de ampliar sua visão sobre narrativas globais. “Estar em contato com histórias tão fortes e discutir esses temas em um nível mundial certamente aumentará minha responsabilidade em compartilhar aprendizados e valorizar ainda mais as vozes da nossa cultura”, destacou.

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