Cazuza: Boas Novas! Documentário Emocionante Mergulha nos Últimos Anos do Ícone do Rock Nacional!

No mês em que completamos 35 anos da morte de Cazuza, o documentário “Cazuza: Boas Novas” chega aos cinemas brasileiros em 17 de julho, revelando a luta e a poesia de um artista que marcou gerações!

Estou falando de “Cazuza: Boas Novas”, que estreia no dia 17 de julho. A produção mergulha nos últimos anos de vida do cantor e compositor, mostrando sua luta incrível para continuar vivendo através da música, mesmo diante do avanço da AIDS. Vai ser um filme que a gente não vai esquecer tão cedo!

Dirigido por Roberto Moret e Nilo Romero, o longa é um trabalho super delicado que costura depoimentos de artistas, familiares e amigos para traçar um retrato sensível de um artista que enfrentou o preconceito, a decadência física e o julgamento público com uma coragem, irreverência e poesia que só ele tinha. É de arrepiar!

Diagnosticado com o vírus HIV em 1987, Cazuza chegou a ser internado em Boston, nos Estados Unidos, onde ficou entre a vida e a morte. Mas a sua força era inabalável! De volta ao Brasil, ele lançou três discos em sequência, sendo o último, “Burguesia” (1989), encarado por ele como um ato final, uma tentativa de imortalizar sua voz mesmo com a doença avançando.

O filme revela os bastidores desse processo criativo e traz momentos de pura emoção, como o arrependimento de Nilo Romero por não ter participado da produção do último álbum. Naquela época, Cazuza já dependia de uma ambulância na porta do estúdio para conseguir gravar. Imagina a dedicação!

Com uma direção sensível, o documentário também manda um recado claro sobre o comportamento da imprensa brasileira diante da deterioração de Cazuza. Um dos episódios mais marcantes é a polêmica capa da revista Veja, que estampou o cantor em um estado frágil com a frase: “Uma vítima da Aids agoniza em praça pública”. O impacto emocional dessa exposição foi tão grande que levou o artista a uma nova internação. É uma crítica importante que o filme traz à tona.

O filme ainda contextualiza a epidemia de HIV nos anos 1980, marcada por muito estigma e desinformação, especialmente dentro da comunidade LGBTQIA+. É um lembrete importante da importância de lutar contra o preconceito.

Com depoimentos de gigantes como Gilberto Gil, Frejat, Leo Jaime e até Ney Matogrosso — com quem Cazuza viveu um breve romance —, o documentário também traz trechos do show inesquecível realizado no Canecão, em 1988, que funciona como o fio condutor da narrativa. Essa apresentação, que foi dirigida musicalmente por Ney, mostra um Cazuza provocador, debochado e, acima de tudo, inteiro e cheio de vida no palco.

E para quem está em São Paulo, fique de olho: “Cazuza: Boas Novas” está na programação do Festival Internacional do Documentário Musical In-Edit, que acontece de 11 a 22 de junho. Mas para a gente aqui na Bahia, a estreia nos cinemas brasileiros é em 17 de julho!

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