“Eró”: O Novo Espetáculo do Balé Teatro Castro Alves Que Revive Ciclos e Segredos
Uma viagem pelas memórias e culturas ancestrais na Sala do Coro do TCA
O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) está prestes a lançar um espetáculo poderoso e cheio de significados: “Eró”, inspirado pela palavra iorubá que significa “segredo”. Esse novo trabalho, que mistura a tradição das culturas africanas, indígenas e afro-brasileiras com a contemporaneidade, traz uma reflexão profunda sobre o tempo como um ciclo, onde passado, presente e futuro se entrelaçam em um mesmo espaço de vivências e memórias.
A dramaturgia de “Eró” foi desenvolvida por Jorge Vermelho, diretor convidado, que explora a ideia do tempo como um espiral, rompendo a linearidade das narrativas tradicionais. No palco, gerações mais velhas se conectam com jovens artistas, trazendo à tona a continuidade das experiências humanas. O espetáculo faz parte do projeto BTCA Residências e conta com a participação especial dos bailarinos da Reforma Cia de Dança, liderados por Guego Anunciação, co-diretor do projeto.
A união de corpos, sons e histórias
Com uma abordagem artística que mistura dança, teatro e tradição, “Eró” não se limita ao palco; ele propõe uma imersão nas raízes culturais e identitárias, revelando como cada ser humano faz parte de uma teia complexa de significados e relações. A combinação entre o BTCA e a Reforma Cia de Dança fortalece ainda mais esse intercâmbio cultural, trazendo à cena uma performance rica e cheia de simbologia.
A pré-estreia de “Eró” acontece no dia 17 de novembro durante o Festival de Dança de Trancoso, no sul da Bahia. A estreia oficial em Salvador será nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA). A venda de ingressos será anunciada em breve, então fique de olho para não perder essa oportunidade de presenciar um espetáculo que promete mexer com o público de maneira profunda e inovadora.
Diálogo entre tradição e modernidade
A proposta de “Eró” vai além da dança: é uma viagem pelas memórias, identidades e raízes que moldam nossa existência. A direção de Jorge Vermelho e a coreografia de Henrique Rodovalho dialogam com a supervisão dramatúrgica de Onisajé, resultando em uma obra que evidencia a interdependência entre todos os seres e o universo. Com “Eró”, o Balé Teatro Castro Alves convida o público a refletir sobre os ciclos da vida e a forma como a arte cênica pode representar essa temporalidade.