14ª Jornada de Dança da Bahia: Entre a Arte e o Sagrado

Uma Celebração do Corpo, da Cultura e da Espiritualidade

Com o tema inspirador “Meu Corpo é o Templo da Minha Arte”, a 14ª Jornada de Dança da Bahia está pronta para transformar Salvador em um verdadeiro cenário de celebração ao movimento e à espiritualidade. De 13 a 17 de novembro, a capital baiana vai receber artistas, educadores e amantes da dança em um evento rico em diversidade cultural e artística. Com apresentações que vão de espaços tradicionais como a Sala do Coro do Teatro Castro Alves a pontos públicos de Salvador, a Jornada promete reunir dançarinos do Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, Alemanha e Malásia em uma troca única de experiências.

Reflexão e Expressão no Palco e Fora Dele

Idealizada pelo Mantra Centro de Dança e sob a direção de Fatima Suarez, a Jornada não se limita às performances. O evento propõe uma rica programação com debates e oficinas para conectar os participantes à essência da dança e suas raízes culturais e espirituais. Inspirado nas frases de Isadora Duncan, pioneira da dança moderna, o encontro deste ano busca provocar uma reflexão sobre como o sagrado e a arte podem se entrelaçar na expressão do corpo.

Programação para Todos os Gostos e Bolsos

A Mostra Artística, com apresentações entre 13 e 17 de novembro, conta com espetáculos a preços populares e algumas sessões gratuitas. O destaque inicial é a performance “O Cordão Vermelho” no dia 13 de novembro, às 17h, no Terreiro de Jesus, aberta ao público e com um elenco de mais de 80 mulheres, entre elas Negra Jhô e a Banda Didá. Inspirada no poder feminino e nas forças de Iansã e Oxalá, essa obra, com direção de Fatima Suarez e Lori Belilove, exalta a maternidade e a força feminina.

No dia 14 de novembro, às 20h, o coreógrafo Djam Neguin apresenta “AMI.LCAR”, um espetáculo com tecnologia que homenageia a vida de Amílcar Cabral, em uma combinação entre o real e o virtual. No mesmo palco, a obra “Ancestralidade em Movimento”, do Grupo de Dança Contemporânea da UFBA, traz a cultura afro-brasileira como protagonista. Nos dias seguintes, espetáculos como “AGNI”, que explora o fogo, e “Nac-Horuc”, que aborda questões indígenas, expandem ainda mais as temáticas abordadas.

A programação também dá voz à nova geração com a Mostra INVEX no dia 16, onde jovens coreógrafos apresentam oito criações inovadoras. E no último dia, a Residência Artística Internacional, liderada por Igor Meneses e Paula Pau, encerra o evento com uma poderosa reflexão sobre o luto coletivo. Para os ingressos, o público pode comprar na Sympla ou na bilheteria do TCA, com valores de R$ 40 e R$ 20 (meia).

Além disso, no Mirante da Vitória, a performance gratuita “SI-PÓ” será apresentada pelo artista amazonense Odacy Oliveira no dia 17, às 17h, trazendo uma representação intensa da relação do homem com a floresta.

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