_{Foto: Arisson Marinho/CORREIO}

Do galinheiro ao marco da fé: o novo tour pelo Memorial Santa Dulce dos Pobres

O espaço onde Irmã Dulce acolheu seus primeiros enfermos nos anos 1940, em Salvador, acaba de se transformar no ponto inicial de um tour emocionante pelo Memorial Santa Dulce dos Pobres. Após um ano de requalificação, o local, que era o antigo Memorial Irmã Dulce, reabre suas portas ao público no próximo dia 5 de novembro, com entrada gratuita até o final do ano.

Agora, além da nova estrutura que acolhe idosos, crianças e pessoas com deficiência, o memorial leva o visitante de volta ao “marco zero” da missão de Irmã Dulce, que começou em um simples galinheiro. Para Maria Rita Pontes, superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e sobrinha da santa, o retorno ao galinheiro traz uma poderosa mensagem de humildade e solidariedade: “Esse é o nosso ponto de partida, onde tudo começou, e representa os valores que seguimos até hoje”, afirma Maria Rita.

Espaço de memória e acessibilidade

O galinheiro, reformado, agora conta com um gradil decorado com desenhos de galinhas, além de fotos inéditas de Irmã Dulce em ação. Pensado para todos, o memorial foi adaptado com rampas, elevadores e monitores bilíngues (português e Libras), garantindo acessibilidade completa. A visita se desenvolve em uma sequência cronológica, que permite reviver os principais momentos da trajetória de Dulce.

Recordações da infância e contação de histórias

O tour reserva aos visitantes surpresas especiais, como um corredor lúdico com objetos que remetem à infância da santa, incluindo pipas, bolas de gude e uma camisa do clube Ypiranga, pelo qual ela torcia. Em outra sala, a história de Dulce é narrada por meio de telas interativas e dispositivos de áudio, levando os visitantes a conhecerem sua relação com Santo Antônio e o forte vínculo com a fé.